Entrevista: Timo Glock

Q: Quanto tempo vai demorar para chegar a equipe no meio do grid?
Timo Glock: Pergunte-me isto depois de três ou quatro meses. No momento é impossível julgar qualquer coisa, principalmente para nós, não temos dados para apurar. Eu quero ver até onde podemos ir com CFD (programa no qual foi feito o carro da Virgin) para fazer passos maiores. Então eu acho que serei capaz de avaliar a situação melhor.

Q: chefe da Virgin Richard Branson é conhecido por manter um olhar atento sobre as empresas que levam sua marca. Você ou a equipe tem algum comentário dele sobre o progresso do desenvolvimento?
TG: Estou certo que a gestão da equipe é mantê-lo atualizado, mas desde o lançamento eu não falei com ele sobre o que está acontecendo. Pelo que ouvi, ele está muito orgulhoso que o carro está no caminho certo. Ele está com novas tecnologias, portanto, o desafio de projetar um carro apenas com CFD era, obviamente, algo que ele não poderia resistir. Quando você é um pioneiro você tem que enfrentar reveses às vezes. Tivemos alguns problemas em Jerez, mas em Barcelona parecia ser promissor, mas ainda estamos a cinco segundos fora do ritmo no momento.

Q: Você acabou de referir que este carro foi totalmente desenvolvido com CFD. Como é que a realidade completa progresso do carro? Gostaria de ter tido realizado um pouco de trabalho no túnel de vento também?
TG: Não. Desde o início, os números têm acompanhado os dados que temos da pista. Nós tivemos uma pequena atualização em Barcelona, e, novamente, os números eram exatamente como o CFD preveu. A grande pacote virá para Bahrain, e acho que depois veremos se CFD é quão bom realmente parece ser.

Q: Você se preocupa com sua segurança?
TG: trabalho de túnel de vento é a maneira clássica, mas um trabalho sempre é feito com CFD. É surpreendente ver que temos sido capazes de colocar um carro na pista que foi totalmente criado por CFD. Este é provavelmente o futuro do design de carros de F1. Vamos ter alguns problemas durante as primeiras corridas, mas que vai acontecer para cada nova equipe, não apenas nós.

Q: Você se tornou mais ou menos confiantes de condução desde o VR-01?
TG: Bem, quando nós tivemos nosso primeiro shakedown no Reino Unido e eu saí dos boxes pela primeira vez, foi um sentimento engraçado . Você pensa que ele não teve realmente qualquer trabalho no túnel de vento e e ainda se reflete sobre se ele realmente está trabalhando da maneira que você imaginou que seria. Após a primeira volta, todos aqueles pensamentos vão embora. Parece um F1 normal .Isso é incrível. Cada elemento no carro - a refrigeração do motor, arrefecimento a caixa de velocidades, mesmo arrefecimento hidráulico - tudo foi feito com CFD.

Q: Mas, então, no teste de Jerez, a asa dianteira caiu ...
TG: Isso foi um pouco chocante, mas tivemos que analisar muito rapidamente e nós encontramos uma resposta para o problema. E ele não tinha nada a ver com o fato de que ele foi projetado por CFD. Mas, acredite, quando isso aconteceu, foi uma surpresa. Eu não tinha tocado as zebras nem nada.

Q: Está cerca de cinco segundos fora do ritmo. Onde você se sente em desvantagem?
TG: Você sente em toda a parte. Na frenagem, a velocidade das curvas - por toda parte. Quando me lembro onde eu costumava freiar na Toyota no ano passado, tudo é completamente diferente agora.

Q: Reconhecendo que o seu ritmo está tão longe do pelotão da frente, como você está se sentindo antes da corrida no Bahrein?
TG: Sendo realista eu sei que a tarde de sábado será curta para mim. Tenho a certeza. Somos realistas e não ficar sonhando em Q2 ou Q3. Estaremos fora do ritmo, mas eu não tenho nenhum problema com esse fato, como eu sabia que quando eu assinei o que esperar, no primeiro ano. Temos de trabalhar com ele.