domingo, 27 de maio de 2012

Franchitti é tri da Indy500


Antes da prova, poucos ousariam dizer que a Ganassi dominaria essa edição da Indy500. Apagada em todos os treinos por um jovem Newgarden e os pilotos da Penske e Andretti, ninguém diria que Dario Franchitti e Scott Dixon dominaria a prova. E o que dizer de Takuma Sato, que brilhou e quase venceu a prova? Enfim, a Indy500 teve sua emoção guardada para o seu final como sempre e deu a vitória para Dario Franchitti, que escapou do toque com Sato na última volta, a terceira vitória em Indianápolis (ele já venceu por lá em 2007 e 2010). Dixon fechou a segunda colocação e Tony Kanaan em grande prova terminou em terceiro;

A corrida começou sem sustos, com Briscoe e Hinchcliffe se revezando na liderança. A prova se manteve assim até as 5 voltas, quando Jean Alesi e Simona de Silvestro foram convidados a se retirar pela direção de prova por estarem excessivamente lentos, encerrando assim a participação melancólica do motor Lotus na F-Indy. os motores Lotus estavam sendo em média 15km/h mais lentos que os outros motores. E a primeira bandeira amarela foi com Bryan Clauson, que rodou e fez que todo mundo fosse aos pits stops, que seria muito mais visitado durante a corrida. Na relargada, Hinchcliffe se embananou e foi ultrapassado por Briscoe e Andretti, e Marco tomou a liderança e desgarrou dos outros, liderando com certa folga. Aos poucos Dixon e Sato apareciam no no top 10, pois alongaram o quanto puderam suas paradas e ganharam posições. Até quena volta 80, o acidente mais assustador da corrida, Mike Conway perde o controle na curva e bate forte. Will Power, que vinha logo em seguida não conseguiu desviar também bateu em Conway, que decolou. Um acidente forte que por sorte ninguém se feriu. Na bandeira amarela e em mais um rodada de pits, Marco Andretti era seguido pelos os surpreendentes Dario Franchitti e Scott Dixon, que já estavam entre os primeiros. A bandeira verde é dada, e logo depois a bandeira amarela volta com uma rodada de Bia Figueiredo que conseguiu voltar, mesmo com a asa traseira danificada e voltou nove voltas voltas atrás. E aí veio o pulo do gato da Ganassi, já que eles não pararam nos pits, ao contrário dos outros carros.

Só na próxima janela de pits, que a dupla da Ganassi parou e aí surgiu outra estrela na prova: o japonês Takuma Sato, que com um estratégia diferente foi a liderança e por ali ficou, demonstrando um ritmo impressionante, deixando seu patrão Bobby Rahal orgulhoso. Na volta 146, Saavedra foi o responsável pela bandeira amarela da vez, por um erro bobo da equipe AFS no cálculo do combustível. Na volta da bandeira verde, Dario Franchitti assumiu a liderança com Dixon em sua cola. A partir da volta 160, os pilotos da Ganassi iniciaram um revezamento na liderança para poupar combustível e Sato, a Pedido de Bobby Rahal, ficava apenasos cercando de perto. E ai, veio mais uma bandeira amarela de Josef Newgarden. Na Relargada Franchitti voltou a frente. E Com Dixon na cola, e Sato tinha a companhia de Justin Wilson e Ed Carpenter e Tony Kanaan chegavam cada vez mais perto no grupo da frente. Carpenter resolveu dar o bote e de sexto, ficou em terceiro. E quando iniciava um ataque as Ganassis, acabou rodando na volta 180.

A corrida voltou na volta 184 e Tony Kanaan em uma relargada sensacional, pulou de quinto para primeiro, levantando o público presente no autódromo. Franchitti retomou a ponta na volta seguinte, mas na volta 187 ,Tony passou novamente Franchitti e logo depois, Marco Andretti escapou na curva 3 e assim, veio a bandeira amarela sepultando suas chances de vitória. Na volta 194, As Ganassis aproveitam o vácuo e passam Tony Kanaan e com elas, Takuma Sato vem junto. E logo depois passou Dixon na volta 198 e ia definir a corrida com Dario Franchitti. E logo na entrada da curva 1, Sato tenta a ultrapassagem e acaba rodando e por um triz não acerta Dario Franchitti, que vence sua terceira sua Indy500, seguidos de Scott Dixon e de Tony Kanaan. Com isso, a Ganassi mostra que é a equipe a ser batida nos ovais e que Dario Franchitti, já tem seu nome carimbado entre os maiores da história da Indy.



Oriol Serviá ficou em quarto e Ryan Briscoe em quinto, seguido de James Hinchcliffe. Justin Wilson terminou em sétimo, Com Charlie Kimball e Towsend Bell em oitavo e nono respectivamente. Os Brasileiros vieram a seguir com o décimo lugar de Hélio CastroNeves e o décimo primeiro de Rubens Barrichello, que venceu o Rookie of the year da prova. Bia Figueiredo terminou na vigésima terceira colocação.

Publicado originalmente no  PodiumGP

1 comentários:

Anônimo disse...

Jean Alesi e Simona de Silvestro foram desclassificados por estarem lentos demais. Se eu não me engano, apenas Al Pease igualou tal feito.
Marcelo Necro.

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