terça-feira, 27 de outubro de 2009

I am Indy: 1 Década de Saudade – Homenagem a Greg Moore

O GPSeries presta agora uma homenagem ao piloto canadense Greg Moore, no dia 31/10 completará 10 anos da morte deste promissor piloto na Indy o qual teve a sua trajetória interrompida em um dos acidentes mais fortes da história da categoria, na última etapa da Temporada de 1999, no oval de Fontana (Califórnia).

Gregory William Moore, nasceu em New Westminster, localizada na província de British Columbia, sudoeste do Canadá no dia 22 de Abril de 1975. Na infância, viveu na cidade de Vancouver e quase o pequeno Greg não teria ido para o Automobilismo. Ele chegou a participar de seletivas para o time de hóquei de gelo local. Mas acabou conhecendo o kart e começou uma promissora carreira. Com 15 anos, já ganhara o Enduro Norte-Americano de Kart, vencendo também em 1990. Desde o kart ele utilizava o nº 99, o qual o acompanharia por toda a sua carreira.

Em 1991, Moore foi para a Fórmula Ford e nessa temporada foi o Rookie of the Year, tendo conquistado 1 vitória e terminado em 4º lugar na Classificação Final. Em 1992, foi para a USAC 2000 West e conquistou 4 vitórias e 4 poles, também conquistando o Rookie of the Year.

Em 1993, o piloto chegava a Indy Lights, na época a categoria de acesso para a Cart World Series. Em seu primeiro ano na categoria, Moore conseguiu terminar em 9º lugar no campeonato. No ano seguinte, ele tornava-se o mais jovem piloto a vencer uma etapa da categoria, aos 18 anos no GP de Phoenix. Ele ganharia mais 2 corridas nesse ano e terminaria na 3ª posição do campeonato.

Em 1995, ele foi contratado pela equipe Player's Forsythe, uma das equipes mais tradicionais da Indy. Seria o Campeão da Indy Lights deste ano com impressionantes 10 vitórias em 12 corridas. Assim, selava o seu caminho rumo a categoria principal da Indy em 1996.

Em sua primeira temporada na CART, Moore teve um desempenho razoável, terminando em 9º lugar na Temporada e ficou atrás apenas de um italiano bastante promissor na categoria, Alex Zanardi. Mas ficava marcado como um piloto ainda inexperiente, o qual causou o acidente de Emerson Fittipaldi em Michigan, após o qual o piloto brasileiro decidiu encerrar sua carreira.

No ano seguinte, 1997, Moore conseguiria 2 segundos lugares nas 2 primeiras corridas do ano, até ser novamente, o piloto mais jovem a vencer uma corrida, agora na CART, no GP de Milwaukee. Terminaria a temporada em 7º lugar, ainda com mais 1 vitória, em Detroit. Até aqui, Moore corria como único piloto da equipe.

Em 1998, ele ganharia a companhia de outro piloto canadense, Patrick Carpentier. Fez uma grande temporada, tendo grandes disputas por vitórias contra os pilotos da Ganassi, Zanardi e Vasser. Terminou em 5º lugar na Temporada. Seu prestígio na categoria ia aumentando cada vez mais e começava a despertar interesse de outras grandes equipes na categoria.

Em 1999, Greg iniciava a última temporada de seu contrato com a Forsythe. Sabendo que não possuía um equipamento competitivo para tentar conquistar o Título da temporada, o piloto começou bem o ano vencendo em Homestead. Mas nas corridas seguintes, não conseguiu grandes resultados. Mas anunciara que tinha fechado um contrato com a equipe Penske e assim poderia disputar o Título na temporada seguinte.

Assim, chegava a última etapa da temporada, a Auto Club 500, no oval de Fontana. O Título da Temporada era disputado entre Dario Franchitti (Green) e Juan Pablo Montoya (Ganassi). Durante os treinos livres, Moore sofre um pequeno acidente, cai de uma scotter e fere a mão direita. Avaliado pelos médicos, ele dizia que não sabia se poderia pilotar na corrida. A equipe Forsythe até havia acertado com Roberto Moreno, para correr em seu lugar. Mas após nova consulta médica, o Greg foi liberado para participar da corrida, com uma cinta na mão para protegê-la. Ele teria que largar em último lugar, já que havia perdido a sessão classificatória.

A corrida correu normalmente até a 9ª volta, quando as câmeras focalizaram a escapada de Moore da pista. Ele escapou na curva 2 e foi para a parte interna do oval, o carro derrapando de lado na grama encontra um trecho de asfalto e começa a girar no ar lateralmente, até bater violentamente no muro interno da pista. O carro de Moore ainda daria mais 5 voltas no ar, até cair de cabeça para baixo. Todos temiam pelo pior.

Moore foi retirado do carro e imediamente levado para o Hospital mais próximo. A corrida transcorreu até o final, com Adrian Fernandez sendo o vencedor e Montoya conquistado o Título ao chegar em 3º lugar. Mas antes disso, no final da corrida, era dada a notícia da morte de Greg. Os 3 primeiros colocados, em respeito à morte do colega, não comemoraram. Chegava ao fim a carreira de um dos pilotos mais fantásticos da categoria. A equipe Penske, com a morte de seu novo piloto, contratou Hélio Castro Neves (nesta época ele usava seu sobrenome separado) para seu lugar.

A Cart World Series, aposentou o #99 em homenagem a Moore embora após a fusão da ChampCar com a IRL, o 99 esteja liberado para uso, não houve caso de outro piloto utilizar o número. Além disto, no final de todas as temporadas é dado ao melhor piloto da temporada o Troféu Greg Moore Legacy Award.

Imagens retiradas do Blog da Indy e Wikipédia

11 comentários:

Ron Groo disse...

Trabalho de primeira, Maeda.

Speeder76 disse...

Muito bom. Ainda me lembro desse dia, e do facto de ter visto essa corrida em directo na Eurosport e no momento que vi aquele acidente, topei logo que estava morto, pois ninguém sobreviveria, ou seria muito dificil alguém sobreviver a tal acidente, a tal velocidade.

Leandrus disse...

Eu lembro que a SBT nessa época passava a corrida em VT, lá pras 11 hs da noite. Horas antes de ver o VT desta prova, o Fantástico anunciou a morte do Greg Moore. Mesmo tendo apenas 11 anos, fiquei chocado e já assisti a corrida esperando aquele acidente horrível.

Aliás, eu sempre tive a imagem do Greg Moore como um piloto barbeiro justamente por causa daquele acidente com o Emerson Fittipaldi em 96. Quando fui mudar minha opinião sobre ele, ele já havia morrido.

Ateh!

Carlos Cezar disse...

Eu vi o acidente e senti muito a morte do Greg!

Achava ele um excelente piloto. Era arrojado e agressivo. Isso trazia muita emoção para as corridas.

Descanse em paz, Greg!

Anônimo disse...

Leandrus, eu tb tinha a msm opiniao q vc, depois dakele acidente com o Emerson. Eu não consegui postar o vídeo do acidente em Fontana, quando estiver em casa, postarei aki pra vcs. Vlw

Marcos Antonio disse...

sempre fui fã na CART do Greg e do Zanardi...Infelizmente os dois tiverama acidentes terríveis. Fiquei chocado com a morte dele, pois eu não vi o fantastico nesse dia e vi só o vt. E as imagens dosbt são bem mais fortes pois mostram os méidicos fazendo massagem cardiaca. Quando vi isso, vi que era mto grave a situação.

que descanse em paz, greg!

Felipão disse...

Matou a pau, Maeda...

e acho que eles não deveriam aposentar o número... seria uma forma excelente de continuar homenageando o Moore,,,

o mesmo vale para o número 27 na F1...

DesdeLosPits disse...

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Avisame Asi te pongo en mis links :D

Saludos!

http://desde-los-pits.blogspot.com/

De Gennaro Motors disse...

belo post...nada como relembrar um pouco !

abraçao

Fernando

Jackson Lincoln Lopes disse...

Valew por nos citar!
Fique a vontade para pegar nosso videocast que fizemos que etsá no Blog da Indy para utilizar.
Sempre é bom lembrar do Greg, sempre! Seja com 10 anos...com 9...com 11.
O que vale é manter a chama da lembrança dele acesa.

senna889091 disse...

Foi minha segunda morte ao vivo, após osenna

ao vivo nada, que agora pelo post falaram q era vt, entao nem lembro mt,mas era garoto e ainda tinah visto de um uruguaio acho que ela gonzalo gonzales, algo assim, que bateu de frente no muro, o carro encapotou de frente e parou com as rodas para cima do outro lado

sobre ovideo do acidente do emerson,
eu procurei agora e ele tá aki

http://www.youtube.com/watch?v=wR5JIP39vw4

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