quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Entrevista com Lucas Di Grassi


Entrevista concedida a Revista Motor Show,amanhã tem outra entrevista:

Motor Show:Você se sente preparado para entrar na F1?
Lucas Di Grassi: Acho que já estou preparado,sim. E a equipe Renault também acha,como disse o Pat Symonds diretor de engenharia,que elogiou meu trabalho em uma entrevista recente.Se ele,que é quem dirige a área técnica,está contente com o meu desempenho,acho que então cheguei mesmo ao nível competitivo da F1

MS: Com quais equipes você está negociando? Com qual delas é provável assinar?
LDG: Meu contrato é diretamente com a Renault. Então não negocio com outras equipes. Eles é que determinam meu futuro. Além da própria Renault, sei que posso competir em outros times. Mas isso depende diretamente da Renault. Meu pass é deles, e acredito que vão fazer o melhor possível, estou confiante.

MS: Pra entrar na F1 é fundamental que se tenha um bom patrocinador?
LDG: Se você não tiver dinheiro ou sobrenome famoso,fica mais difícil. Mas isso não é tudo. Se trabalhar e tiver talento, vai chegar lá. Hoje apenas duas dezenas de pilotos de todo o mundo têm o privilégio de competir na F1. Mas uns dez (eu entre eles) podem testar esses supercarros. É muito pouco, considerando que há milhares de pilotos sonhando com isso.

MS:Quais serão os seus objetivos no primeiro ano de categoria?
LDG: Tenho que ser humilde. Preciso mesmo é aprender. Mas sei que não posso me contentar em apenas satisfazer a mim mesmo. Tenho que mostrar resultados. Hoje há muito dinheiro na F1. E dinheiro não tem paciência e nem e bonzinho. Dinheiro,seja na F1,seja na bolsa. quer resultado. Senão você está fora.

MS: Como é estar perto de compor o grid mais concorrido do mundo?
LDG: é Mais ou menos como mergulhar no escuro. Mesmo tendo acompanhado a equipe por alguns anos como contratado da Renault,ainda há aquela sensação de que você não sabe o que irá acontecer. Eu sei que estou pronto, que sou bom piloto - Meus resultados têm mostrado isso. Mas a F1 é um mundo à parte. então tenho que ser melhor ainda. E vou ser. É minha única alternativa.

MS: O que será mais difícil: dominar um carro de F1 ou as pressões políticas e pessoais da categoria?
LDG: O carro eu já domino. Provei isso nos testes que fiz em Jerez. Quanto à pressão,ele é um problema para todos, do pior piloto ao campeão.Ninguém escapa. Mas isso a gente ameniza com bons resultados e Eu costumo lidar bem com essas coisas.

MS: Mas as diferenças de performance do carro e do desgaste físico da GP2 para a F1 são muito grandes?
LDG: A diferença é grande.Mesmo assim o GP2 é um carro fantástico. Não dá pra negar que os F1 são melhores em tudo,frenagem,contorno de curva...Enfim, é uma categoria realmente supeiror.

2 comentários:

Felipe Maciel disse...

O di Grassi é um piloto muito inteligente e cerebral. Também acho que esteja preparado, até mesmo para lidar com a pressão. o cara é pouco badalado mas me parece mais confiável que muita gente que compõe o grid. Tomara que ganhe uma vaga logo...

Felipão disse...

hueheuheuhe

aproveitou e deu uma cutucada no Piquet, Senna e etc...

Aliás...

Já merecia uma chance, sim...

Por pouco, ainda, não leva a GP2...

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