domingo, 28 de abril de 2013

Williams 35 anos - Capítulo XVIII



Em 1989, a Renault voltava a F1 com um motor aspirado V10,esperando assim se livrar da estigma de motor beberrão (muito citada por Ayrton Senna, quando corria na Lotus) e tentar ser um motor campeão,já que quando a montadora Francesa tinha sua equipe, teve algumas vitórias. mas nenhum título conquistado.Com uma equipe que tinha se acostumado a vitórias, a Renault buscava dias melhores.


Nigel Mansell,o piloto mais carismático da história da Williams até então,saiu da equipe.Mas graças as suas atuações bestiais(muitas) e bestas(poucas), conseguiu uma vaga na Ferrari,que buscava nele uma versão Britânica de Gilles Villeneuve,pra dar um título que não vinha pros italianos há dez anos.Até com o mítico #27 de Gilles ele ficou. A Williams como de costume, não ficou nem um pouco preocupado com a saída de um grande piloto,afinal, ter um grande carro é mais importante...Frank Williams apostou no belga Thierry Boutsen,com passagens por Arrows e Benneton,que fez uma boa temporada em 1988.O carro era praticamente o mesmo do ano passado,Patrick Head e Frank Williams achavam que faltava um motor potente para o chassi evoluir.Ricardo Patrese estava mantido e mais um temporada se iniciava.



Em Jacarepaguá, Nigel Mansell vence na sua estréia pela Ferrari e Patrese e Boutsen abandonam por problemas no motor.Apesar da sensível melhora do carro, mais rápido do que em 88, o Fantasma de inúmeras quebras do ano passado vinha rondar os carros da Williams novamente...Em Ímola, Boutsen fica em quarto mas Patrese abandona novamente por causa do motor.Os insucessos continuam em Monte Carlo,mas na Cidade do México,Patrese consegue um pódio,com um segundo lugar. Em Phoenix, mais um segundo lugar de Patrese e um sexto lugar de Boutsen.E a Williams volta finalmente a sentir o gostinho das vitórias e das dobradinhas,com Boutsen vencendo seguido de Patrese no Canadá, em uma prova marcada pela forte chuva na hora da corrida.Era um bom sinal de que a equipe Williams estava no caminho certo. Patrese e Boutsen estavam logo atrás de Senna e Prost, assim como a Williams estava atrás da McLaren.Mas ainda era muito difícil alcançá-los,a McLaren ainda estava um nível acima.Ainda...


Em Paul Ricard,Patrese fica em terceiro enquanto Boutsen tem problemas no câmbio,mas em Silverstone, Patrese abandona por problemas mecânicos e Boutsen termina em décimo, com problemas no acelerador.Em Hockenheim,Patrese consegue um quarto lugar enquanto Boutsen se envolve em um aicdente com Emanuele Pirro; e em Hungaroring Boutsen é o terceiro e Patrese abandona;Em Spa Francorchamps, Boutsen fica em quarto E Patrese se envolve em um acidente com Alboreto e abandona; Em Monza, Boutsen e Patrese ficam em terceiro e quarto respectivamente Em Estoril,a Williams estreou a versão B do seu FW11, que seria usado somente em 1990, para Patrese e Boutsen se habituassem com o novo bólido. os dois acabaram abandonando coincidentemente, na mesma volta; Em Jerez, Patrese fica em quinto e Boutsen abandona .Em Suzuka, Patrese fica em segundo e Boutsen em terceiro graças a desclassificação de Ayrton Senna, que tinha sido o vencedor desse GP. Alain Prost foi o campeão dessa temporada (de um maneira polêmica) e só restava o GP Australiano para se definir o campeonato de 89.



Em Adelaide,em uma atuação incrível de Boutsen, que vence a corrida. Patrese fica em terceiro e coroa o bom ano da Williams, fechando a temporada em alta. Patrese termina em terceiro no campeonato. Boutsen em quinto.A Williams em segundo nos construtores.Com um amplo desenvolvimento de um novo chassi no ano que vem e da suspensão ativa,a Williams viria para a temporada de 1990 com um objetivo claro: Iniciar a caça à Mclaren.

3 comentários:

Anônimo disse...

grande post novamente Marcos, daqui a pouco vc chega na parte da história que eu sei....rs Afinal em 90 eu tinha soh 6 aninhos....kkkk
Parabéns

Felipão disse...

E foram os próximos anos em que o FW mostrou ser um baita esportista, ja que vetaram a maioria de suas criações...

speed.king.thrasher disse...

Realmente a Williams deu um baita salto com o motor Renault. Mal eles sabiam que essa parceiria seria uma das mais vitoriosas da história da F1.

É isso ai... tá bem legal ese especial, bem detalhado.

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