quinta-feira, 25 de abril de 2013

Williams 35 anos - Capítulo XVII


Jonh Judd era um fabricante de motores que começou desenvolvendo motores para a F2.Com o fim da F2,Judd migrou pra CART,fazendo motores turbo.No final de 1987 com a FIA estabelecedo que os motores Turbo seriam extintos para a contenção de custos para darem lugar aos Aspirados, Judd resolveu que era a hora de investir na F1 como seu motor.Inicialmente ele fornceria para equipes pequenas,pra rivalizar com os motores Cosworth.Ligier e March,tinham fechado com a Judd,mas de última hora, John ganha um novo e importante cliente: A equipe Williams.



Frank Williams tinha lieralmente levado uma volta dos japoneses. Graças a Ayrton Senna e Ron Dennis,os japoneses resolveram migrar pra McLaren,deixando Williams e Head com o pires na mão.Eles até acenaram em ficar com a Williams e Deixar a Lotus, mas só se Satoru Nakajima fosse para Williams, o que foi prontamente recusado por Frank Williams. A equipe tinha poucos meses pra definir um fornecedor de motores,e eles eram os campeões. A Williams conseguiu fechar com a Renault, e a Williams queria fazer que o acerto valesse já em 1988,mas os franceses preferiram voltar apenas em 1989,junto com os motores aspirados. Seu motor turbo ficou uma péssima fama de beberrão e os franceses da Renault estavam focados em fazer um motor aspirado imbatível, pra limpar seu nome na F1. Bastava a Williams então,buscar um fornecedor de motor pra apenas uma temporada, acabou juntando o útil ao agradável com John Judd que passou fornecer motores a equipe.Ricardo Patrese foi contratado e formaria dupla com Nigel Mansell,já em sua quarta temporada pela equipe.

Mansell dava a graças a Deus por não ter Piquet como companheiro de equipe. Sem brincadeiras ele poderia trabalhar tranquilamente.Mansell passou a não falar mais com o brasileiro quando num programa ao vivo, Murray Walker perguntara a Nelson Piquet qual era a diferença era o brasileiro e Mansell. Assim respondeu Piquet: "Eu gosto de sol, ele gosta de chuva. Ele gosta de golfe, eu gosto de tênis. Eu gosto de mulher bonita, ele gosta de mulher feia, como sua mulher. Eu ganhei três campeonato, ele perdeu dois." Falar mal de Roseanne, sua esposa que vendeu até a própria casa para que Nigel continuasse correndo, foi demais para Mansell, que nunca perdoou totalmente Piquet por isso.Até receber bicas de dinheiro pra fazer um comercial com o brasileiro.


Em Jacarepaguá,os motores Judd se mostrariam bastan problemáticos,já que Tanto Mansell quanto Patrese abandonaram por problemas de superaquecimento.Em Ímola,mais um abandono de Mansell e Patrese só consegue o pífio décimo terceiro lugar. E em Mônaco,com muto esforço,Patrese consegue um sexto lugar,garantindo o primeiro ponto da Williams no campeonato,que se confirmava como uma disputa pessoal entre Prost e Senna,no motor que a Williams tanto desenvolveu e tinha atingido seu ápice naquele ano. No México mas um problema de motor nos dois carros e a certeza da temporada perdida. A busca agora era fazer um motor aspirado bom o suficiente pra disputar os título de construtores novamente.Em Montreal,Detroit e Paul Ricard, sucessivos abandonos por problemas de motor. Em Silverstone,Mansell salva a pátria da Williams com um belo segundo lugar,atrás apenas das imbatível McLaren de Ayrton Senna.Em Hockenheim,de volta a normalidade: Patrese e Mansell não completam a prova.Na Hungria,um sexto lugar para Patrese e mais um abandono de Mansell. Pra piorar a situação,Nigel Mansell contrai sarampo e começa a se ausentar das corridas.Em Spa Francochamps,é substituído por Martin Brundle,que faz boa corrida e termina em sétimo,e Patrese não completa a corrida.Para a corrida em Monza,o substituto é outro: Jean Louis Schlesser.


Sobrinho de Jo Schlesser,Jean Louis tinha um bom retrospecto nas categorias inferiores. Disputou o título da F3 francesa  de 1978 até a última corrida com Alain Prost,o vencedor daquele ano.Em 1981 ganhou a F3 européia e foi segundo lugar nas 24 horas de Le Mans.em 1982 correu pela F2 e em 1983 teve uma oportunidade de dirigir um F1,pela equipe RAM,mas não conseguiu se qualificar pra corrida uma única vez.Passou então a correr em carros de tursimo,até então em 1988, foi chamado pra Substituir Nigel Mansell no GP da Itália.Mas seu desempenho não foi dos melhores.largou em vigésimo segundo,enquanto Patrese era o décimo.E quando estava em décimo primeiro,se preparando pra levar mais uma volta do líder Ayrton Senna faltando duas voltas pro final, Schlesser se atrapalha na chicane e leva Ayrton Senna junto.Os dois abandonam e a Ferrari faz a dobradinha em Monza,com Berger e Alboreto,na primeira corrida após a morte de Enzo Ferrari.A mídia italiana chegou a nomear Schlesser membro honorário da escuderia italiana,por causa do feito.E sua vida na F1 tinha acabado. Schlesser passou se dedicar a Ralis e venceu por inúmeras vezes o Paris-Dakar,com um carro de sua própria fabricação.



Já em Estoril, Nigel Mansell está de volta,mas com contrato assinado com a Ferrari. Os abandonos continuam os mesmos.Em Jerez, Mansell consegue outro segundo lugar e Patrese o quinto.Em Suzuka, Patrese consegue um sexto lugar e Mansell abandona.Adelaide,um quarto lugar de Patrese e mais um abandono de Mansell, fechando a pífia temporada da Williams: Mansell 12 pontos,Patrese 8, dezenas de abandonos por problemas no motor e a Williams terminou em sétimo com apenas vinte pontos,atrás de equipes como March e Arrows.



Mas a esperança de uma temporada melhor era visível para o pessoal,com o motor Renault para 1989. Mas os adversários não estavam levando muita fé nesse motor. Mas em pouco tempo estariam enganados...


3 comentários:

speed.king.thrasher disse...

Judd era uma merda mesmo,(Piquet também sofreu um ano depois na mão do dito cujo) engraçado como tinham fabricantes de motores que mesmo com um tempão de "batente" não conseguiam fazer nada decente, enquadro Judd bem ai, ainda bem que foi só por um ano, Deus me livre!

Vlw ai por comenta no meu blog!!

Felipão disse...

Verdade...

Esse Judd foi ano perdido, assim como o Cosworth mais recentemente

Anônimo disse...

Judd fez coisas incriveis comparando-se com uma Cosworth nos anos 88 e 89 ,o problema é o custo da brincadeira.

Quem pegar o Grid de largada das primeiras corridas de 91 vai notar um enorme equilibrio entre os tempos ,com o passar do ano as coisa foram para um patamar inaceitavel para um construtor independente .

Quando Judd lançou seu novo V10 para a Dallara em 91 ,este propulsor começou o ano sendo muito elogiado e sua potencia se igualava ao Honda V10 que era usado pela Tyrrell ,no final do ano a equipe Dallara já reclamava da velocidade final .

É bom lembrar também que Bobby Rahal foi campeão da Cart em 87 utilizando um Judd-turbo V8 ,neste ano a Cart tinha Cosworth e Chevrolet (Ilmor} como desafiantes .

Acho que o problema é por aí e nos anos 90 os fabricantes independentes de motor desapareceram ou foram comprados pelas fabricas como foi o caso da Ilmor.

É neste periodo que Willians chegou a ser a melhor equipe da F1 e foi quando ela tinha poder e nunca fez nada pelos menores e era facil ler algo como ,"quem não tem competencia saí fora "do projetista e socio Patrik Head .

As coisa mudaram.

Jonny'O

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