segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Williams 35 anos-Capítulo VIII

A estreia de Head, no FW06


Patrick passou muitos dias trabalhando no preparo do FW06, não houve muito tempo pra testá-lo e Head sabia de sua responsabilidade, o desafio era grande. Essa teria que ser uma temporada de afirmação da Equipe Williams, então tinha ter alguns bons resultados pra assim fazer seu aperfeiçoamento pra 79 e manter a crescente pra disputar o título. A Saudia só daria mais dinheiro se visse resultados. Seis motores Cosworth foram comprados pra temporada e para desenvolver o carro, a Williams contratou pra seu piloto o australiano Alan Jones. Alan Jones, na época com 32 anos era considerado um bom piloto, mas que nunca teria chances de ser um piloto campeão, e Jones queria mostrar que os seus críticos estavam errados. Com passagens na Hesketh, Hill, Surtees e na Shadow (onde conseguiu uma vitória, a única da história da Shadow), Frank via em Jones, um piloto ambicioso e astuto, um piloto que pudesse crescer com a equipe, enquanto Jones via na Williams como um trampolim para seu sucesso na F1.



Na estréia do FW06 em Buenos Aires,a pintura chamou atenção trazendo o patrocinador da Saudia. Acabou, e o carro acabou apelidado apelidado no paddock como o 'carro de alá'. Na corrida, Jones abandonou por problemas de combustível. Em Jacarepaguá, um décimo primeiro lugar. Já em Kyalami, Jones coloca a Williams em quarto, já na terceira corrida e largando da décima oitava posição e na mesma volta do vencedor, Ronnie Peterson. Ficou claro que o desempenho deste Williams FW06 foi extremamente promissor, mas tanto Frank e Patrick sabiam que a equipe teria que organizar sua infra-estrutura bastante nos próximos meses se quisesse se manter na zona de pontuação. Alan Jones assinalou o seu verdadeiro potencial em Long Beach. Tendo se classificado para a quarta fila, ele rapidamente pulou para o terceiro lugar e começou a se aproximar das Ferraris conduzidas por Gilles Villeneuve e Carlos Reutemman que estavam executando o primeiro e o segundo. Villeneuve, em seguida, abandonou, deixando Jones em segundo depois de segurar a posição por mais de vinte voltas. E Jones sofre um problema, a asa dianteira se entornou e ele foi arrastando-a sobre o circuito. Surpreendentemente, esse problema não afeta a velocidade de Jones. Foi só quando um problema na bomba de combustível desenvolve-se durante as vinte voltas finais que ele perdeu rendimento até terminar sétimo e com uma volta rápida de consolação. Mesmo com o resultado final, o desempenho de Jones tinha motivado a equipe. Era como se eles poderiam aspirar o iminente sucesso no ar. Um abandono em Monte Carlo baixa um pouco do moral de Frank, já preocupado com tantas vezes um bom resultado vir precedido de vários fracassos, como na época do Frank Williams Racing Cars. Após ficar três corridas sem pontuar (Zolder, Jarama e Anderstop), Jones pontua, terminando em quinto.


Depois de mais cinco corridas de jejum e mais apreensão de Frank, Alan Jones consegue levar a equipe Williams ao seu primeiro pódio, com um segundo lugar em Watkins Glen, em uma prova vencida por Carlos Reutemann. Um triunfo para a equipe que por diversos problemas achou que Jones não conseguiria nem alinhar no grid, de onde ele largava em terceiro. Jones dirigiu o carro reserva. No pódio uma situação inusitada, por imposição de seus patrocinadores árabes, Alan Jones não pode comemorar com champagne, por causa da restrição ao álcool que existe até hoje no oriente médio (No GP do Barhein os vencedores comemoram com um espumante de Romã sem álcool). Em Montreal, mesmo terminando em nono, Alan Jones crava outra volta rápida.


Resultado final do campeonato: Alan Jones com 11 pontos e a Williams em nono nos construtores. Em um carro de corrida que tinha quase totalmente projetado sozinho, Patrick Head considerou 1978 como uma fase de transição em sua vida profissional. De repente ele começou a perceber que as perspectivas para a equipe Williams eram brilhantes e, se todo mundo ficou seriamente centrado na equipe, eles poderão até ganhar um Grande Prêmio em breve. E talvez poderiam ir muito mais além. E Para Frank, o campeonato de construtores tinha até mais importância que o de pilotos, já que mostrava qual equipe foram melhores no campeonato, muitas disputas seriam anuladas ou motivadas por causa de pontos no mundial de construtores no futuro por causa disso. O Pódio em Watkins Glen atraiu muito mais investidores árabes que injetar muito mais petrodólares e temporada de 79 com mais dinheiro, se revelaria muito promissora.


6 comentários:

Raúl disse...

a ver si puede llegar a los 500 renault porque son dos veces campeones de el mundo de constructores

Thiago Raposo disse...

Perdi as primeiras partes, mas vou voltar e ler tudo, pois está equipe é um orgulho para a f1..
Abraços...

Felipão disse...

O lance que vc mencionou no outro capitulo, qdo eles pintaram o March com as cores da Saudia foi sensacional...

Teve aquele diálogo também, qdo Frank pergunta ao Head se ele estava preparado pra trabalhar 24 horas por dia...

O Head diz;"Não... Alguém que trabalhe assim é profundamente desorganizado"...

Uma das maiores parcerias da história...

Anônimo disse...

Teve aquele diálogo também, qdo Frank pergunta ao Head se ele estava preparado pra trabalhar 24 horas por dia...

O Head diz;"Não... Alguém que trabalhe assim é profundamente desorganizado"... [2]

Nossa Felipe, essa eu não sabia. O Head é um grande profissional mesmo.

E Marcos, esse lance do carro na frente do prédio dos árabes só prova o qto Frank Williams é genial.

Anônimo disse...

Taí uma história que eu nao canço de ler e reler...
A frase no baner diz tudo: Uma equipe, uma paixão!

Unknown disse...

Cara que pira! Rsrsrs. Ta q nem capítulo de novela, haahuauahau. Vou ser willianista tb, rsrsrs.
Fly Saudia, hehehe, eu num sabia q tinha arabe na F1 ja nessa epoca

Postar um comentário

  ©GP Séries - GO Williams GO! - Todos os direitos reservados.

Template by Dicas Blogger | Topo