Williams 35 anos - Capítulo XXXIV
Sem Montoya e Ralf Schumacher,a Williams já em 2004 procurava sua nova dupla de pilotos. E já tinha nomes em mente. O primeiro foi o australiano Mark Webber, Ex-Minardi e Jaguar, tinha fama de andar muito bem na classificação,mas nunca conseguia repetir o mesmo em corridas. Seria com o Carro da Williams que ele poderia mostrar que poderia sim ser um piloto vencedor. O australiano rapidamente acertou com a equipe por duas temporadas. O segundo nome da lista era Jenson Button. O britânico tinha agradado muito Patrick Head e Frank Williams em 2000,mas como já tinham contrato firmado com Montoya pra 2001 e pelo o sucesso do colombiano nos Estados Unidos, Button foi liberado pra percorrer outro caminho.Em 2004, Button fazia uma ótima temporada pela BAR,mas não se entendia com o David Richards, o chefe da equipe na época e assinou um contrato com a Williams pra 2005. Mas Aí a BAR entrou com uma reclamação na FIA pra buscar anular o contrato, afinal Jenson teria mais um ano de contrato. Mesmo sendo uma pessoa de personalidade tranquila, o britânico não ficaria enquanto Richards estivesse no comando. E a Honda, assumiu a equipe, demitiu Richards e conseguiu convencer Button a ficar. Na FIA, o ganho de causa ficou com a BAR e Frank Williams teve que buscar outro piloto com a gorda indenização que recebeu. Ficou a garantia de ter Jenson Button apenas para 2006.
Em Janeiro, pintou os principais nomes para ser companheiro de Mark Webber: O alemão Nick Heidfeld, Ex-Prost,Sauber e Jordan, uma eterna promessa do automobilismo; E o Brasileiro Antônio Pizzonia, piloto de testes da equipe.Os dois tinham "padrinhos" muito especiais para a disputa: Heidfeld tinha o apoio da BMW que queria manter a escrita de ter um piloto alemão na equipe; Pizzonia tinha o apoio da Petrobrás que queria ter um piloto brasileiro na equipe onde ela fornecia combustível. Depois de muitos testes com os dois,em 31 de Janeiro, Heidfeld foi anunciado para a alegria da BMW e tristeza da Petrobrás que pela segunda vez tinha um piloto indicado por eles vetado. Essa decisão foi rara, já que a escolha de Heidfeld por Frank Williams foi apenas pra tentar melhorar um pouco a relação entre a Williams e a BMW, tão deteriorada.
E a Relação entre eles estava desgastada. A temporada de 2004 e a desastrada tentativa do bico 'batmóvel', fizeram Head e Thiessen terem mais atrito do que nunca. Tanto que a situação passou a ser insustentável. Thiessen continuou a reclamar dos carros da equipe, e Patrick Head e Sam Michael reclamavam do potente e inconstante motor BMW. 2005 era o último ano de contrato da BMW com a Williams e os alemães deixaram claro que não renovariam com a equipe, e sim procurariam uma equipe pra comprar seu espólio e usa-los como equipe. Inicialmente, a BMW quis comprar a williams, o que foi prontamente recusado por Frank e Patrick. Meses depois, a BMW anunciava a compra da Sauber e anunciou que em 2006,correria como BMW Sauber.
O FW27 seria o primeiro carro feito sem a mão de Patrick Head, que por mais de 25 anos ajudou a desenvolver os carros da Williams. Sam Michael e Loic Bigois foram os responsáveis por criar o carro que tentaria trazer os bons tempos da Williams. Ele se mostrou um bom carro nos testes e esperança era de que tudo corresse bem na temporada.
Em Melbourne,na abertura da temporada, Webber fica em quinto e Heidfeld abandona. Em Sepang, Heidfeld consegue um pódio com um terceiro lugar enquanto Webber abandona.Em Sahkir, Webber fica em sexto e Hedifeld abandona por problemas no motor. Em Ímola, Heidfeld fica em sexto e Webber fica em sétimo. Em Bercelona,Webber fica sexto e Heidfeld fica em décimo. Em Monte Carlo,seria a melhor atuação dos carros da Williams, com Nick Heidfeld e Mark Webber, em segundo e terceiro colocado, respectivamente. Em Nurburgring, Heidfeld foi pole,mas não conseguiu vencer, ficou em segundo.Webber abandonou batendo na largada. Essa foi a antipenúltima pole position da história da Williams. Em Montreal, Webber fica em quinto e Hedifeld abandona por problemas no motor. Heidfeld estava em quarto e Webber em sexto no campeonato de pilotos e nos construtores,A Williams era a terceira colocada empatada com a Toyota. Em Indianápolis,a Williams não correu assim com todas as equipes que usavam Michelin,por causa que os compostos que a Michelin trouxe não eram resistentes o suficentes, na guerra dos pneus que causou a saída da Michelin. Apenas seis carros largaram em um vexame pra história da F1.
Em Magny Cours, Webber e Heidfeld ficam em décimo segundo e décimo quarto respectivamente.Em Silverstone, mais outro resultado ruim,com Webber em décimo primeiro e Heidfeld em décimo segundo. Em Hockenheim, Heidfeld fica em décimo primeiro e Webber abandona. Em Hungaroring, Heidfeld fica em sexto e Webber em sétimo. Em Istambul, as duas Williams, abandonam. No intervalo entre Istambul e Monza, Heidfeld sofre um acidente uma prova de ciclismo e fica fora do resto da temporada. Mais uma vez Antônio Pizzonia é efetivado e tem outra chance pra se firmar na Williams no ano que vem. Em Monza, ele consegue um bom sétimo lugar, enquanto Mark Webber fica em décimo quarto.Em Spa Franchochamps, Webber fica em quarto e Pizzonia abandona.Em Interlagos, Pizzonia bate na largada e Webber abandona.Em Suzuka,Webber fica em quarto e Pizzonia roda. Em Shangai, Webber fica em sétimo e Pizzonia fica em décimo terceiro.
Em uma temporada muito aquém das expectativas, a Williams consegue apenas uma pole e fica em quinto no mundial de construtores. Agora era novamente voltar as pranchetas e ver o que deu errado, pra tentar se recuperar. Com o fim da parceria da BMW rompida da pior maneira possível, Frank e Patrick sabiam que que a descida que começou em 2004 poderia se acentuar ainda mais...
2 comentários:
Você bem que podia pensar em lançar estes textos reunidos num volume só. não?
Eu compraria.
Go Marcão, go!
eh msm Groo, seria um volume e tanto, compraria também. Eu não lembrava do Heidfeld na Williams, tb neh ele ficou só nesta temporada não foi?
Lembro do fiasco do Webber e de ele voltar a importunar a vida do Jungle Boy Pizzonia. Grande matéria
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