quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Williams 35 anos - Capítulo XXXIII




Sam Michael entrou jovem na F1, aos 22 anos ele estava na combalida Lotus de 1993. Australiano formado em engenharia mecânica na universidade de New South Wales permaneceu na equipe até a sua bancarrota em 1995. Dali Foi convidado por Gary Anderson a trabalhar na promissora equipe Jordan, na fábrica da equipe. em 1997 ele entrou pra equipe que viajava pelos os GPs. Em 1998, se tornou engenheiro de pista de Ralf Schumacher.Em 1999, Ele passou a ajudar Frentzen. Seu bom trabalho com o alemão fez Frank Williams o contratar para ser o engeheiro chefe de operações. Em 2004,ele seria elevado ao cargo de diretor técnico da Williams, cargo que era de Patrick Head.


Patrick Head, desde da saída de Adrian Newey,acumulou a função de projetista e diretor técnico.E seis anos depois,ele tinha percebido que não tinha a mesma astúcia e vigor de antes, afinal ele não era mais nenhum jovem.Com isso acabou se retirando da frente da equipe, e passou a trabalhar apenas na parte de pesquisas e desevolvimento da equipe.Mas antes ele ia dar sua úlitma cartada pra conseguir esse título.


Mesmo tendo o motor mais potente da F1, a Williams continuava a bater na trave pra conquista do título de pilotos e construtores.E na temporada de 2004 esperava-se que finalmente a equipe conseguisse brecar a Ferrari e o hexacampeão Schumacher. Thiessen não mexeria no motor de novo, e embora ele quebrasse em algumas corridas importantes,ele afirmava que o problema era o carro, que não era bom suficiente. Então Head,Fischer e Terzi prepararam algo inovador par ao FW26: Um bico achatado e pra dentro,proporcionando mais fluxo de ar na parte inferior do carro.O bico foi apelidado de "Morsa" na Europa e aqui no Brasil,o FW26 foi apelidado de "batmóvel" e "bico prestobarba". Nos testes de inverno,Montoya se mostrou rápido com o carro e todos na imprensa automobilística começaram a apontar a Williams como favorita.todos estavam ansiosos par ao início da temporada em Melbourne.


E na estréia,Ralf e Montoya conseguem o quarto e quinto lugar respectivamente. Em Sepang, Ralf abandona com problemas de motor e Montoya consegue um segundo lugar. Na estreia da pista de Bahrein, Ralf fica em sétimo e Montoya ficou em décimo terceiro. O FW26 que se mostrava um carro vencedor, se mostrou um carro inconstante e difícil de configurar. Ralf e Montoya sofreram pra ajustar esse carro. Em Ímola, Montoya consegue um terceiro lugar e Ralf em sétimo. Montemeló, Montoya abandona e Ralf fica em sexto lugar. Em Monte Carlo, Montoya fica em quarto e Ralf Schumacher fica em décimo.Em Nurburgring Montoya ficou em oitavo e  Ralf Abandona após acertar Montoya(pra variar). Em seguida, vem a corrida de Montreal, e a primeira crise deflagrada da temporada.


O desgaste entre Mario Thiessen e Patrick Head era evidente a cada dia que se passava.Um culpava o outro pelo o fracasso da Williams. Ralf Schumacher ficou em segundo e Montoya em quinto, mas as duas Williams foram desclassificadas por irregularidades nos freios.A Toyota também foi punida pelo o mesmo motivo.Um bom motivo pra Thiessen reclamar sobre a capacidade da Williams de criar um carro capaz de disputar o título de construtores e de pilotos publicamente. Enquanto Head continuava a insinuar que os motores BMW eram potentes,mas não eram resistentes. Montoya estava em sexto lugar e a Williams figurava apenas em quarto nos construtores.


Em Indianápolis, Ralf Schumacher sofre um grave acidente no início da corrida a 290Km/h. Ele teve pequenas fraturas na coluna e teve que ficar de fora por seis corridas. Montoya abandonou. A Williams promoveu o primeiro piloto de testes da equipe, Marc Gené ex-Minardi, para o lugar de Ralf Schumacher. E em Magny-Cours, Montoya fica em oitavo e Gené em décimo.Em Silverstone, Montoya fica em quinto e Gené em décimo segundo.Devido as atuações ruins de Gené,o segundo piloto de testes foi chamado pra substitui-lo,o brasileiro Antônio Pizzonia.

Antônio Pizzonia era considerado uma grande revelação brasileira,tendo conquistado vários títulos na base e ele era apelidado de "Jungle Boy", por ser natural do estado do Amazonas. Em 2003 já com o contrato com a Williams, ele é emprestado pra Jaguar, mas acabou tendo atuações ruins e acaba sendo dispensado com o campeonato em andamento.Ele teria agora sua grande chance,já que era praticamente certo que Montoya e Ralf Schumacher não permanceriam na Williams em 2005.


Em Hockenheim, Montoya fica em quinto e Pizzonia em sétimo. Em Hungaroring,o bico batmóvel é aposentado e voltava um bico mais convencional. Montoya fica em quarto e Pizzonia em sétimo. Em Spa Francochamps, as duas Williams abandonam por problemas mecânicos, na prova que Schumacher é Heptacampeão mundial. Em Monza, Montoya termina em quinto e Pizzonia novamente em sétimo e encerra sua participação, já que Ralf Schumacher estaria de volta na prova inaugural de Shangai. Montoya na China, fica em Quinto novamente e Ralf Abandona a prova. Em Suzuka, uma execpcional corrida de Ralf Schumacher, que fica em segundo, fazendo dobradinha com seu irmão Michael.Montoya termina em sétimo. A última prova da temporada, é em Interlagos.


E na última prova da temporada,Rubens Barrichello é pole,mas perde posições na corrida pra Kimi Raikkonen e Juan Pablo Montoya que disputaram a primeira colocação até na saída dos boxes, com a vitória para o colombiano,que conseguiu uma boa consistência com o novo bico do FW26, que talvez tivesse entrado em ação antes.Essa seria a última vitória da equipe Williams F1.


E o ano de 2004 termina com apenas uma vitória, uma pole e duas voltas rápidas pra Williams que terminou em quarto lugar no campeonato de construtores. Montoya e Ralf Schumacher sairiam para Mclaren e Toyota respectivamente e a Williams teria que buscar uma nova dupla de pilotos,e não seria só isso que eles teriam que buscar em 2005...

3 comentários:

Ylan Marcel disse...

Belas recordações. 2004 foi o ano mais massante da história da F1. A Williams e a McLaren tentaram dar o pulo do gato para superar a Ferrari, depois de quase terem conseguido em 2003. Mas se atrapalharam e perderam terreno para BAR e Renault. Tempos difíceis de acompanhar a F1.

Marcelonso disse...

Marcão,

É uma equipe com uma bela história,deve ser duro amargar anos no meio do pelotão,quem sabe nesta temporada possamos rever os carros de Tio Frank brigando com os ponteiros.

abraço

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