terça-feira, 4 de novembro de 2008

Entrevista com Timo Glock


GPUpdate: Como é que a chuva no final da corrida afetou sua estratégia?
Timo Glock: Nas voltas finais, nós vimos que podíamos ganhar alguns lugares por causa da chuva. Começou a garoar em partes do circuito com cerca de seis voltas para terminar e, nessa fase, todos estavam com pneus secos. Tomamos a decisão de ficar na pista com pneus secos, apesar da intensidade das chuvas foi aumentando tínhamos certeza que poderíamos subir posições quando os outros carros iam pro pit por pneus de chuva porque foi só no última parte da última volta que o pneu estava muito molhado . Nós ficamos na pista e eu fui até ao quarto lugar, mas não foi fácil dirigr nessas condições nas últimas voltas.

GPU:Como era dirigir no molhado com pneus secos?
TG: Não foi tão ruim até a volta final quando a chuva começou a desmoronar e realmente dirigir era apenas impossível. Foi tão difícil manter o carro na pista porque ela estava muito molhada e era basicamente o carro estava indirigível nessas condições. Eu estava deslizando por toda a parte, absolutamente sem aderência em lugar algum.

GPU:Achou que a pista estava fácil na volta final?
TG: Claro que não! Ela estava completamente o oposto: o final foi uma das voltas mais difíceis que fiz na Fórmula 1 porque não havia aderência em todos os pneus e era quase impossível manter o carro na pista. Fui acelerando com difículdade de manter o quarto lugar e se você olhar para os tempos de volta eu estava mais rápido que o Jarno Trulli e ele foi o único outro carro em pneus secos, nesse período.

GPU:Foi a decisão certa ficar com pneus secos?
TG: Absolutamente nenhuma dúvida sobre isso. Nós estávamos correndo sétimo antes da chuva cair e nós provavelmente teríamos acabado ali se o final tivesse sido totalmente em pista seca. Em vez disso, terminei em sexto e mostramos que a estratégia foi a mais correta.

GPU:Você percebeu a importância de Lewis Hamilton estar brigando por posição com você na volta final?
TG: Para ser honesto eu fui correndo para manter o meu lugar pra Toyota, que é a coisa correta a fazer. Eu nem sequer sabia que Lewis estava atrás de mim diretamente. A equipe me disse que Sebastian Vettel estava chegando e eles me mantinham atualizado sobre a sua posição, mas eu estava muito ocncentrado em manter o carro na pista. Eu sequer sabia que Lewis tinha me ultrapassado até depois da corrida. Fui ultrapassado por três ou quatro carros na volta final e não era fácil me manter na pista e nem entender o que estava acontecendo.


Entrevista cedida ao GPupdate.net, traduzida por mim.

1 comentários:

Felipão disse...

Valeu, Marcão...

Dá pra perceber que ele foi o mais honesto possível nessa entrevista e que pouco poderia fazer...

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