Williams 35 anos -Capítulo IV
Em 1972 Frank Williams tinha o projeto de construir o seu próprio chassi. Alugar carros velhos e defasados e competir contra carros novos era um dos fatores determinantes pra a Williams não conseguir resultados tão bons. A equipe comprou um March 721, e manteve Henri Pescarolo na equipe, que conseguiu alguns bons resultados mesmo com um carro limitado. E começou o seu objetivo de ter o seu próprio chassi. Com o Patrocínio da Politoys, que bancou a maior parte do dinheiro do chassi, Frank trabalhava na construção do chassi desenhado por Len Bailey e foi batizado de Politoys FX3, em homenagem ao seu patrocinador No meio do ano ficaria pronto, mas enquanto isso ele usaria os Marchs. Em Buenos Aires na estréia, Pescarolo ficou em oitavo, e em Kyalami, em décimo primeiro. Também em Kyalami, Frank Williams conseguiu um segundo carro e deu a um jovem brasileiro que dava seus primeiros passos na F1. Seu nome: José Carlos Pace. Frank Williams se impressionou com suas qualidades e com seus defeitos também. O apego à velocidade, decisivo em momentos críticos da corrida, era muitas vezes anulado pelo desprezo e desatenção a detalhes como o perigo das curvas, das pistas molhadas, e nas quais o Pace ignorava as necessárias reduções de marcha. Era um pé-de-chumbo, como se diz na gíria automobilística. Pace acabou sua primeira corrida em décimo sétimo.
Já em Jarama, Pace dá o primeiro ponto da equipe no ano ficando em sexto lugar enquanto Pescarolo fica em décimo primeiro. Na segunda corrida, o primeiro ponto, Frank Williams fica esperançoso mediante ao futuro de seu jovem piloto. Em Monte Carlo, Pace termina em décimo sétimo e Pescarolo bate. Em Nivelles mais uma boa atuação de Pace (que correu com um March 711), um quinto lugar. E Pescarolo mais uma vez teve problemas e abandonou. A estréia estava marcada para o GP da Inglaterra. Em Clermont-Ferrand, na "despedida" dos Marchs, Pescarolo bateu logo nos treinos, destruiu o carro e não correu. Já Moco, teve probleams no motor na volta 18.
O Politoys FX3 ia estrear em Brands Hatch. Frank via a estréia como um novo início de sua retomada em ter uma equipe vencedora, depois do desastre que foi sua aliança com Alessandro de Tomaso. Henri Pescarolo, por sua experiência na F1, e por ter um estilo mais suave de dirigir que Pace, foi o escolhido pra guiar o único carro feito até aqui. O desejo era completar a corrida, e depois pontuar e conseguir mais dinheiro do patrocinador e assim fazer um segundo carro para Pace. Pescarolo largaria em último, e teria que fazer uma corrida de recuperação. Na sétima volta, Pescarolo sofre um acidente onde destrói o carro totalmente, mas ele sai inteiro. O que não sai inteiro são as finanças da Williams, que teriam que reconstruir o carro novamente, mas sem dinheiro em caixa, como fazer? A Politoys não daria mais dinheiro pra fazer outro chassi. O jeito foi abandonar o projeto e voltar a correr de March... Pace, que correu de March 711, atropelou Carlos Reutemman e abandonou.
Em Nurburgring, Pace e Pescarolo, correndo de March novamente, abandonam. Na Áustria, mais um acidente de Pescarolo nos treinos impossibilita sua participação na corrida e Pace fica em décimo sexto, por problemas no combustível. Em Monza um filme repetido: Pescarolo bate nos treinos e Pace abandona batendo em Regazzoni. Frank perde a paciência com Pescarolo que batia mais do que corria e via Pace sendo tentado a assinar com a equipe Surtees, uma equipe mais promissora que a equipe Williams mostrou ser. Em Mosport, a sua dupla de pilotos completa com Pace em nono e Pescarolo em décimo terceiro. E em Watkins Glen, no encerramento da temporada, Pescarolo termina sua pífia campanha completando em décimo quarto. Pace abandonou.
Mais uma vez, uma temporada que se iniciou esperançosa terminou de uma maneira melancólica. Com apenas três pontos conquistados por José Carlos Pace. O seu chassi próprio, seu grande sonho foi destruído em sete voltas por Pescarolo, que foi demitido ao término da temporada e Pace assinou com a Surtees. Por mais uma vez Frank começaria do zero. Mas ele teria uma grande ajuda para mais um recomeço.
Já em Jarama, Pace dá o primeiro ponto da equipe no ano ficando em sexto lugar enquanto Pescarolo fica em décimo primeiro. Na segunda corrida, o primeiro ponto, Frank Williams fica esperançoso mediante ao futuro de seu jovem piloto. Em Monte Carlo, Pace termina em décimo sétimo e Pescarolo bate. Em Nivelles mais uma boa atuação de Pace (que correu com um March 711), um quinto lugar. E Pescarolo mais uma vez teve problemas e abandonou. A estréia estava marcada para o GP da Inglaterra. Em Clermont-Ferrand, na "despedida" dos Marchs, Pescarolo bateu logo nos treinos, destruiu o carro e não correu. Já Moco, teve probleams no motor na volta 18.
O Politoys FX3 ia estrear em Brands Hatch. Frank via a estréia como um novo início de sua retomada em ter uma equipe vencedora, depois do desastre que foi sua aliança com Alessandro de Tomaso. Henri Pescarolo, por sua experiência na F1, e por ter um estilo mais suave de dirigir que Pace, foi o escolhido pra guiar o único carro feito até aqui. O desejo era completar a corrida, e depois pontuar e conseguir mais dinheiro do patrocinador e assim fazer um segundo carro para Pace. Pescarolo largaria em último, e teria que fazer uma corrida de recuperação. Na sétima volta, Pescarolo sofre um acidente onde destrói o carro totalmente, mas ele sai inteiro. O que não sai inteiro são as finanças da Williams, que teriam que reconstruir o carro novamente, mas sem dinheiro em caixa, como fazer? A Politoys não daria mais dinheiro pra fazer outro chassi. O jeito foi abandonar o projeto e voltar a correr de March... Pace, que correu de March 711, atropelou Carlos Reutemman e abandonou.
Em Nurburgring, Pace e Pescarolo, correndo de March novamente, abandonam. Na Áustria, mais um acidente de Pescarolo nos treinos impossibilita sua participação na corrida e Pace fica em décimo sexto, por problemas no combustível. Em Monza um filme repetido: Pescarolo bate nos treinos e Pace abandona batendo em Regazzoni. Frank perde a paciência com Pescarolo que batia mais do que corria e via Pace sendo tentado a assinar com a equipe Surtees, uma equipe mais promissora que a equipe Williams mostrou ser. Em Mosport, a sua dupla de pilotos completa com Pace em nono e Pescarolo em décimo terceiro. E em Watkins Glen, no encerramento da temporada, Pescarolo termina sua pífia campanha completando em décimo quarto. Pace abandonou.
Mais uma vez, uma temporada que se iniciou esperançosa terminou de uma maneira melancólica. Com apenas três pontos conquistados por José Carlos Pace. O seu chassi próprio, seu grande sonho foi destruído em sete voltas por Pescarolo, que foi demitido ao término da temporada e Pace assinou com a Surtees. Por mais uma vez Frank começaria do zero. Mas ele teria uma grande ajuda para mais um recomeço.
8 comentários:
Aguardando os próximos capítulos...
OBS: Bom esse tal de Pescarolo hein...
m ustan los capitulos de williams y el proximo protaonista de tus capitulos quien sera?
Muito bom Marcos. Como sempre trazendo detalhes riquíssimos da história da Williams. Até mais.
É sempre bom acompanhar as histórias de equipes tradicionais com a Williams. Foram muitas as dificuldades no começo de tudo.
Marcão, vc não enviou seus palpites para o bolão nesse último final de semana. Desanimou? Vamos lá, bola pra frente.
abraços!
Leandro Montianele
Maravilha, Marcão...
Continuo por aqui acompanhando...
Ainda mais para torcedores como eu, vc, a Aline...
Estou achando que essa "História da Williams" vai ter mais capítulos do que a séria "Jornada nas Estrelas", hehe.
Mas tudo bem, quanto mais, melhor!
Marcos, a discussão sobre a punição ao Hamilton continua lá no Grid GP. Sei que vc já expôs sua visão, mas o debate segue com réplicas e tréplicas.
E seus comentários são sempre bem-vindos.
Abraços!
Fábio
OBS: Bom esse tal de Pescarolo hein.[2]
O que aconteceu com o antecessor do De Crasheris após sua demissão?
OBS: Bom esse tal de Pescarolo hein.[3]
Que massa ter achado essa história mastigada aqui, sem precisar pesquisar, pesquisar..
Postar um comentário