Histórias da Indy: A pole póstuma de Scott Brayton
Scott Brayton não era um piloto daqueles considerado vencedor, um grande piloto como o pessoal da sua época. De 1981 a 1993 quando disputou temporadas completas no campeoanto da CART, não foi de ter grandes resultados. Sua prova preferida, era as 500 milhas de Indianápolis. Seu pai era dono da empresa que desenvolvia os motores Buick V6, no início da carreira ele sempre correu com esse motor, que era rápido mas não era confiável. Em 1985, conseguiu um surpreendente segundo lugar, mas acabou abandonando pois o seu motor não aguentou. em 1989 e 1993, foram suas melhores posições, um sexto lugar. Em 1994, passou a correr apenas em Indianápolis, conquistando uma pole em 1995, a última 500 milhas antes da cisão CART/IRL, mas problemas o deixaram apenas com a décima sétima posição.
Com a cisão das duas categorias, Brayton resolveu seguir com a IRL, na Menard Racing, tendo como companheiro de equipe o jovem Tony Stewart pra disputar uma temporada completa. Brayton fazia um bom campeonato e quando chegou em Indianápolis, Brayton conseguiu a pole de forma dramática, quando mesmo com a pole provisória, resolveu tentar de novo abdicando seu antigo tempo. e acabou conseguindo novamente o primeiro lugar.
Mo dia 17 de Maio, resolveu entrar no treino livre com o carro de Tony Stewart, pra ajudá-lo melhorando o acerto de seu carro pra corrida. Não havia necessidade, Tony Stewart havia conseguido a segunda posição,mas Brayton achou melhor acertar mais o carro. Quando ele entra na curva 3, seu pneu estoura e ele perde o controle do carro batendo violentamente. O atendimento foi rápido, mas meia hora depois, Scott Brayton foi dado como morto com um grave traumatismo craniano. Jonh Menard seu chefe de equipe, declarou no dia:
"Scottie adorava este lugar. Ele adorava correr rápido aqui. Adorava a competição. Ele estava tão orgulhoso do fato de que ele tinha a pole. Ele realmente trabalhou para consegui-la. Isso foi uma coisa corajosa que ele fez no sábado. Eu acabo de perder um grande amigo. Vai muito além de qualquer palavra que possa dizer. Ele morreu fazendo o que amava, eu acho. E se eu conheço Scott, agora ele está provavelmente dizendo a Deus uma piada. "
O veterano Danny Ongais substituiu Brayton, mas largou do último posto. A posição de primeiro lugar ficou vaga em homenagem ao piloto. No ano seguinte foi feito o troféu Scott Brayton dado ao piloto que demostrar gana e força como o piolto americano, que excepcional não era, mas sempre trabalhou arduamente com afinco pra realizar seu sonho de vencer as 500 milhas.
Fontes: http://www.cmgww.com/sports/brayton/career.html
http://continental-circus.blogspot.com/2008/05/o-piloto-do-dia-scott-brayton.html
http://en.wikipedia.org/wiki/Scott_Brayton
3 comentários:
Poxa...sem palavras...
Já sabia sobre a pole e a morte dele, mas não sabia nada do seu background. Parecia ser um cara que sabia que não existe talento sem trabalho, uma lição que nós às vezes custamos muito a aprender.
Muito legal... Conhecia a história da pole, mas sempre emociona.
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