sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Williams 35 anos - Capítulo XXXVI



2006 tinha sido a pior temporada da história da WilliamsF1 Racing. Um chassi mal nascido, um motor defasado, um piloto estreante e outro de qualidade discutível fizeram a Williams despencar para o final do grid em 2007. A Equipe usaria os números 16 e 17 e desde a início da numeração fixa baseada no campeonato de Construtores em 1996, a Williams não tinha usado uma numeração tão alta. Dezesseis e dezessete. Mas do que nunca era a hora de juntar os cacos e tentar reagir. Frank Williams e Patrick Head tinham reforços pra temporada. Primeiro, o motor Toyota, que com sua equipe de Fábrica fez boas corridas em 2005 e 2006. Segundo, com a Saída de Mark Webber pra Red Bull, a Williams promove seu piloto de testes, o experiente Austríaco Alex Wurz. Sam Michael, Loic Bigois e Ed Wood se esforçaram pra fazer o FW29 um carro competitivo. E pra completar um novo patrocinador, AT&;T, que ajudou a injetar um pouco mais de grana para os cofres tão comabalidos do time de Groove.

Na Estréia em Melbourne, Nico Rosberg consegue um sétimo lugar e Wurz abandona em um acidente com David Coulthard. Por centímetros o carro de Coulthard acerta o capacete de Wurz. Em Sepang, Nico Rosberg consegue um sexto lugar no grid, mas abandona. Wurz fica em nono. No Bahrein, um décimo e um décimo primeiro lugares de Nico e Alex. Em Barcelona, Nico fica em sexto e Wurz abandona. Em Mônaco, Wurz fica em sétimo e Rosberg que largou em quinto, fica em décimo segundo. No Canadá, Wurz consegue um terceiro lugar e celebra um pódio. Desde 2005, a Williams não comemorava um pódio. Rosberg terminou em décimo. Em Indianápolis, Wurz fica em décimo e Rosberg abandona por problemas no motor. Em Magny Cours Rosberg fica em nono e Wurz em décimo quarto. Em Silverstone, as Williams decepcionam e ficam em décimo segundo e décimo terceiro, com Rosberg e Wurz respectivamente.

Na metade da temporada, a Williams já tinha consegui 13 pontos, dois a mais que 2006 e estava na quarta posição no campeonato de Construtores, um desempenho bem mais digno do que no ano passado e eles estavam a frente de equipes com orçamentos muito maiores como Toyota, Red Bull e Honda. Mas o Dinheiro pra investir no carro estava acabando e só restava terminar de colher os poucos bons frutos que o carro tinha conseguido.


Em Nurburgring, Wurz disputa a terceira posição com Webber até a última curva,mas acaba ficando em quarto. Rosberg abandonou na segunda volta, junto com mais cinco carros. Em Hungaroring, Rosberg termina em sétimo e Wurz em décimo quarto. Em Istanbul, Rosberg fica novamente em sétimo e Wurz em décimo quarto( de novo). Nico Rosberg fica em sexto em Monza e Wurz em décimo terceiro. Em Spa-Francochamps Nico fica em sexto e Wurz abandona. No Jápão,na estreia no circuito de Mont Fuji, as duas Williams abandonam a corrida. Em Shangai, Wurz anuncia que está desmotivado e que quer se dedicar mais tempo à sua família e se retira da F1. Na corrida ele termina em décimo segundo. Nico Rosberg abandona.


Em Interlagos, estreia na Williams o piloto de testes da equipe que tinha sido recomendado pela Toyota, o japonês Kazuki Nakajima, filho do ex-piloto Satoru Nakajima, primeiro japonês a disputar uma temporada completa na F1. A ironia da situação era que em 1987, A Honda exigiu que se a Williams quissesse manter a parceria com a Honda, deveria por Satoru em um dos cockpits. Frank Williams recusou. 20 anos depois, FRank não teria escolha. Pela segunda vez em uma temporada, a Williams teria uma dupla de filhos de ex-pilotos. Na corrida, Kazuki fica em décimo e Nico Rsoberg faz sua melhor corrida na carreira, ficando em quarto lugar e fazendo uma bela disputa com Robert Kubica.


Final de temporada e a Williams consegue uma boa temporada, depois da tragédia de 2006. Nico Rosberg fica em nono no mundial de pilotos e a Williams termina em quarto lugar nos construtores, graças a exclusão da McLaren no campeonato de construtores por causa do escândalo de espionagem. O caminho que foi perdido em 2006 tinha sido retomado e a esperança era que a subida se acentuasse, principalmente por causa de 2008 ser o trgésimo ano da WilliamsF1 e em Monza a equipe completaria 500 Gps. E Frank Williams comemoraria 600 Gps como chefe de equipe. 2008 seria um ano muito importante pra Williams.



4 comentários:

Helio Herbert disse...

Ficou muito bom o resumo .Saudações.

speed.king.thrasher disse...

Certamente um belo ano da Williams, sempre foi uma grata surpresa nas classificações... uma pena que o Nico ñ tenha conseguido pódio em 2007. A classificação mente um pouco quando não analisada mais detalhadamente... a verdade é q Wurz ficou muito aquém de Rosberg o ano inteiro.

mto bom post!!!

abs!!!

Anônimo disse...

incrível como coisas que se passaram há tão pouco tempo a gente não se lembra mais. Não me lembrava do Wurz com essa passagem tão apagada. Mto bom Marcos.

Anônimo disse...

correção,a numeração conforme a classificação dos construtores começou a partir de 1996(seguindo a classificação de 1995).

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