sábado, 26 de janeiro de 2013

Williams 35 anos -Capítulo V

Iso Rivolta e Marlboro


A Marlboro tinha planos ambiciosos na F1 em 1973. Desde sua estréia na F1, no carro do Jo Siffert no GP de Mônaco em 10 de maio de 1970, eles queriam se consolidar como o maior patrocinador da F1. Em 1972, fez sua primeira temporada completa patrocinando a BRM, e com uma vitória, de Jean-Pierre Beltoise. Em 1973, era hora expandir seus negócios. Frank Williams ficou sabendo desse interesse da Marlboro em expandir seus negócios e rapidamente, fechou negócio. Com o dinheiro dos cigarros, conseguiu fechar com a empresa italiana ISO-Rivolta que construiu o chassi conhecido como ISO-Williams FX3B. e depois outro chassi que ficou conhecido como Williams IR. Agora faltavam arranjar os pilotos.


Um problema já que com o grande dinheiro gasto na produção dos carros, restou pouco a se pagar pelos os pilotos, e Frank Williams, mostraria ao mundo sua metodologia de sempre privilegiar o carro, ao invés do piloto. Ele muito raramente cometeu uma loucura para contratar um piloto, pois pensava que se tivesse um carro realmente bom, o piloto ficava em segundo plano. Fechou inicialmente com dois nomes teoricamente bons e baratos: Neozelandês Howden Ganley Ex-BRM, que fez algumas boas corridas em 72 e era patrocinado pela Marlboro e o Italiano Nanni Galli, que passou por várias equipes sem resultados expressivos. Mas os nomes eram apostas arriscadas, e Frank viu durante o ano que nenhum dos dois tinha o feeling necessário pra desenvolver o carro. O que se viu foram péssimos resultados e uma constante troca de pilotos, muitos paydrivers, já que o caixa estava vazio já no meio da temporada.



Na ordem de quem disputou corridas na temporada de 73: o sul africano Jackie Pretorius (correu apenas em Kyalami), o dinamarquês Tom Belso (apenas em Anderstop), Henri Pescarolo (piloto da equipe em 71/72, que mesmo demitido em 72, foi chamado de volta pra uma emergência), o Neozelandês Graham McRae, o Holandês Gijs Van Lennep (que pagou pra correr em Zandvoort, pontuou e foi chamado pra correr em outras corridas, mas nada fez depois), Tim Schenken (piloto da equipe em 70, também demitido naquele ano e chamado às pressas) e na última corrida correu pra equipe, Jacky Ickx, já que Marlboro queria um piloto de expressão correndo pra eles pelo menos uma corrida. Ickx quase fez milagre e ficou em sétimo. No final, nove pilotos correram na temporada, e apenas dois pontos conquistados. O excesso de dinheiro gasto na construção do Carro e da falta de desenvolvimento do mesmo comprometeram a temporada da equipe. Faltou dinheiro, e a fatia da equipe seria menor, já que a Marlboro não viu na Williams uma equipe potencialmente vencedora e diminuiu as verbas da equipe e acertando com uma equipe mais promissora, a McLaren e contratou pra eles o jovem campeão de 1972, Emerson Fittipaldi.

Em 1974, Frank buscou empresas pra patrocinar o carro e conseguir mais verbas pra desenvolver o carro. Após ter sido despejado de seu escritório, Frank Williams teve que fazer seus contatos usando um telefone público. A equipe Williams voltou a ter apenas um piloto, Arturo Mezario (Ex-Ferrari), e conseguiu construir mais um chassi, batizado de FW01. O Carro era muito problemático e sofria constantes quebras, e com tantas mudanças feitas foi criado o FW02 e no final do campeonato o FW03. Apesar da nomeclatura, os três eram exatamente o mesmo modelo, que só recebeu essa numeração porque era os carros que FRank Williams tinha no momento:Três, que Frank revezou no ano de 1974.



A rotatividade de pilotos continuou no segundo carro, com muitos pagando pra correr: Tom Belso, Gijs Van Lennep, o britânico Richard Robarts, que tem uma história curiosa: Iria substituir Arturo Mezario, que passou mal e não poderia correr. Roberts tinha o vigésimo quinto tempo quando Tom Belso destruiu seu carro. Frank preferiu dar o carro pro Dinamarquês(que pagou mais do que o inglês) e deixou Robarts na mão...Em 1974, Dois promissores pilotos que correriam em equipes de expressão futuramente começaram pela Williams: Jean-Pierre Jabouille e Jacques Laffite, que conseguiram a vaga na Williams graças ao dinheiro de uma petrolífera francesa que mantinha um programa de pilotos e queria que seus protegidos tivessem experiência na F1. Mas eles não fizeram muita coisa e o resultado final foram quatro pontos, todo obtidos por Arturo Mezario (Um sexto lugar em Kyalami e um quarto lugar em Monza). A temporada foi ruim, mas diante de todas as circunstâncias negativas de arranjar patrocinador a cada corrida, acabou sendo o ruim que foi bom. A Marlboro acabou retirando o pouco dinheiro que já tinha deixado na equipe e Frank Williams, pela primeira vez não sabia como continuaria a correr na próxima temporada.



5 comentários:

Raúl disse...

aquellos coches si que eran la leche eran unos mastodontes increibles y las veloidades que pillaban buaf

Anônimo disse...

Mais um acho hein Marcos. Eu realmente não sabia q um dia a Marlboro tinha partocinado a Williams (sou da época da Rothans- não sei se escreve assim). Parabéns

Felipão disse...

Pena que a Marlboro correu...

mas, de qualquer forma, vieram os árabes com toda aquela grana...

GiglioF1 disse...

Marcos,

Como de costume bela matéria... vi que voltou pra parcialidade na foto do portal...E o Mengao????

abraco!!

Unknown disse...

Além de não saber q a Marlboro tinha patrocinado a Williams, eu tb não sabia q o Emerson já tinha corrido pela Maclaren.

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