segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Como funciona a segurança quando o assunto é Fórmula 1?



Para qualquer motorista que se preze ao comprar ou utilizar um veículo há uma série de cuidados fundamentais para manter a segurança tanto do bem material quanto de quem está conduzindo o veículo. A garantia de um seguro auto eficaz e uso de equipamentos que ofereçam vantagens para assegurar a posse do carro, como uso de rastreadores, são decisões certas a se tomar.

Mas imagine em um setor onde a velocidade é um dos quesitos mais importantes, como em uma corrida de Fórmula 1. Qual a segurança  oferecida ao piloto e as espectadores? A adrenalina que toma conta dos fãs do esporte da velocidade é repleta também de preocupação para que os pilotos tenham a possibilidade de saírem ilesos das corridas. Isso inclui também os fiscais e profissionais envolvidos no certame.

O herói brasileiro que cedeu ao Brasil a graça de seu talento com títulos mundiais e morreu devido a um acidente automobilístico é uma referência forte quando se fala em perigo na F1. Ayrton Senna, no fatídico 1° de maio de 1994, foi uma vítima que deixou uma lacuna que até hoje não pode ser preenchida, e talvez, nunca será.

Pelo menos a história tem mostrado que esse número teve uma queda gradual desde a década de 50 até hoje, o número é decrescente e revela ao menos que a segurança, muitas vezes aliada à tecnologia, é pensada com mais seriedade e à frente apenas de bons resultados.

Com uma média de 100 mil espectadores em uma grande partida, a organização de um evento de grande porte como esse requer inúmeros pontos de segurança para os concorrentes e participantes. Por isso há uma grande equipe por trás para manter corretamente o andamento da disputa. Os comissários vestidos com macacão laranja são responsáveis por remover destroços ou carros danificados da pista, em caso de perigo avisar os pilotos, e certificar a que os espectadores fiquem somente nas áreas permitidas.

Já a parte física do carro de corrida, que é feito seguindo restritas medidas de segurança para o piloto, sofreu modificações necessárias ao longo das décadas. A cabine onde o piloto é acomodado foi projetada para conservar-se intacta e proteger o concorrente em caso de acidente.

O equipamento HANS (Head and Neck Support System) ganhou enorme importância e depois de algumas adaptações se tornou obrigatório desde 2003 também para pilotos de Fórmula 1, antes usado somente para outros seguimentos do esporte, como corridas de lancha. É um colarinho de fibra de carbono que protege o piloto em colisões, o HANS tem uma conexão com o capacete por três faixas, mas que permite liberdade de movimento para o piloto.

O macacão do piloto também recebe funções de segurança, como proteger o piloto de incêndio por alguns segundos. Até as marcas dos patrocinadores adicionadas ao vestuário devem ser feitas do mesmo material resistente a chamas. Inclui-se também as luvas e botas. O capacete da mesma forma é feito sob encomenda e deve atender medidas de segurança, são feitos com material de fibra de carbono, devem ser leves para diminuir a inércia que a cabeça do competidor sofre.

É relevante citar a importante presença da equipe do carro de segurança e do carro médico nos eventos de F1. Assim a adrenalina dos fãs pode ser mais direcionada ao desempenho do piloto e sua posição na pista, e por alguns minutos esquecer o perigo que pode estar presente em uma corrida onde quanto mais veloz mais chance o piloto tem de subir no pódio.

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