quinta-feira, 13 de junho de 2013

Williams 30 anos,500 Gps - Capítulo XXV


Quando foi buscar Nigel Mansell nos Estados Unidos em 1994, A Williams acabou se interessando também por um jovem piloto que despontava na temporada de 1994 na F-Indy, que estava fortíssima e muitos jovens e ótimos pilotos que corriam por lá na época e davam trabalho a grandes pilotos como Mário Andretti, Emerson Fittipaldi, Bobby Rahal, entre outros.Seu nome era Jacques Villeneuve, filho de Gilles Villeneuve. Este jovem canadense continuou a ser observado, e quano em 1995 conseguiu vencer a tradicional 500 milhas de Indianápolis e foi campeão da F-Indy no mesmo ano,Frank Williams não teve dúvidas de que esse piloto estava pronto pra F1 e o contratou pra temporada de 1996. Seu sobrenome sempre muito conhecido na F-1, e ele tinha sinônimo de velocidade e ousadia. Jacques Villeneuve ia pra F1 com intuito de conseguir o que o seu pai não teve tempo de conseguir: Um título mundial.


Algumas coisas foram acertadas pra que essa temporada não fosse perdida como 1995, quando a Williams tinha o melhor carro,mas sucumbiu diante das falhas de seus pilotos.O FW18 foi criado por Adrian Newey com alguns acertos mecânicos e de segurança, depois do grave acidente de Mika Hakkinen em Adelaide 1995, onde o finlandês quase faleceu. Coulthard foi pra McLaren e Damon Hill só não saiu também pois ainda tinha um ano de contrato pra cumprir. E foi dado um voto de confiança ao Inglês. E a Williams acabaria se tornando a primeira equipe que ter uma dupla de pilotos formada por filhos de ex-pilotos da F1.


A estréia da temporada foi em Melbourne, no novo circuito de Albert Park.Tinham muitas surpresas no grid, como Schumacher na Ferrari e Berger e Alesi na Benetton,assim como esse excêntrico canadense com seu capacete multicolorido, que já chegou fazendo a pole em um circuito que nunca havia corrido antes.E só não venceu por problemas no motor no final da corrida,,dando a vitória pra Damon Hill. Villeneuve diminuiu o ritmo para não abandonar e  dar a primeira dobradinha da Williams na temporada.
 

Em Interlagos,no meio de um dilúvio, Damon Hill vence novamente e Villeneuve abandona.Hill consegue a importante marca de 15 vitórias na carreira, ultrapassando seu pai Graham,que conseguiu 14 vitórias. Em Buenos Aires,mais outra dobradinha da Williams: Hill-Villeneuve. No GP da Europa, em Nurburgring, Jacques Villeneuve consegue sua primeira vitória na sua quarta corrida e assombra a mundo da F1 com sua precocidade.Hill terminou em quarto.Todos já esperavam mais outra temporada dominante da Williams, já que até agora não tinha aparecido nenhum adversário à altura.


Em Ímola,mais uma vitória de Damon Hill.Villeneuve abandona.Em Monte Carlo,nenhum dos dois completa a prova.Prova essa que apenas quatro carros completaram a prova,vencida por um surpreendente Olivier Panis, da Ligier. Em Barcelona, Villeneuve consegue um terceiro lugar e Hill abandona.Em Montreal, Hill vence seguido de Villeneuve e mantém a sua vantagem muito confortável de 19 pontos em relação a Jacques.Em Magny Cours, Mais outra dobradinha Hill-Villeneuve e o título de construtores estava na mão da equipe de Didcot. O de pilotos faltava decidir,mas tudo levava a crer ser Damon, já que ele finalmente aprendeu com seus erros e fazia uma temporada irretocável até então.Em Silverstone, Villeneuve vence e diminui a sua vantagem pra Hill,que abandonou. Hockenheim, Damon vence e Jacques é terceiro. Vigésima vitória da carreira de Hill e mais um importante passo rumo ao seu primeiro título.Mas seu adversário era o seu precoce companheiro de equipe.


Em Hungaroring, mais outra dobradinha da Williams, agora com Villeneuve-Hill.Villeneuve tinha 17 pontos de vantagem pra Hill e agora tinha total liberdade pra disputar o título de pilotos com Hill,já que o de construtores estava oficialmente garantido na Hungria. Em Spa,Villeneuve fica em segundo e Hill fica em quinto.A diferença caiu pra 13 pontos faltando 3 etapas.Em Monza nenhum dos dois pontua. Villeneuve fica em sétimo e Hill Abandona. Em Estoril, Villeneuve vence em uma atuação de gala, com direito a ultrapassagem antológica em cima de Schumacher na curva mais perigosa do circuito, por fora. Hill fica em segundo. Jacques consegue levar a disputa pra Suzuka, mas a tarefa era difícil,pois Hill ainda tinha 9 pontos de vantagem. Jacques teria que vencer e torcer para Hill abandonasse ou ficasse fora da zona de pontos.


Em Suzuka, Jacques fez a pole,Mas Hill veio logo atrás. Na corrida, Jacques vinha bem até abandonar, e assim deu a  Damon Hill a vitória e o título mundial. E pela primeira vez, um filho de campeão mundial conseguiu ser campeão também.


A hegemonia perdida em 1993 fora finalmente recuperada.Título de pilotos e de construtores. Saldo final de 1996: 12 vitórias, 12 poles e 11 voltas rápidas.Agora os objetivos eram manter a hegemonia e dar um título pra Jacques Villeneuve,que em sua temporada de estréia mostrou ter muitos mais atributos que Damon,que mesmo campeão mundial, estava dando adeus a Williams...

3 comentários:

Anônimo disse...

Agora sim, chegou em uma época que eu presenciei os fatos.. rs Lembro mto bem do título de Vileneuve na Indy (CART, pra ser mais exato com o carro da Forsythe - a Williams da Fórmula 1 na época, ao lado de Penske e Newmann Hass).
E não fiquei supreso com o (ótimo) desempenho dele na F1, naquela época as 2 categorias não tinham o abismo que existe hj entre elas. Neste ano ficou a impressão de que Hill ganhou o título "por obrigação" sendo q quase q o Vileuneve leva.

GiglioF1 disse...

Marcos,

Ja de malas prontas!!!...Vamos acompanhar no proximo ano o desfecho da sua série sobre a Williams...
Grande abraco!!

joaoleopires disse...

Tempos em que a Williams tinha bons carros, rápidos e que disputavam títulos!!

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